lunes, 29 de agosto de 2016

ANTONIO RODRIGUES.....

......SOLDADO, VIAJANTE E JESUITA PORTUGUES NA AMERICA DO SUL NO SECULO XVI. COPIA DE UMA CARTA DO IRMAO ANTONIO RODRIGUES PARA OS IRMAOS DE COIMBRA.


                                                          De S. Vicente, do último de maio de 1553

Pax Christi. Ainda que te agora, com muitos perigos, andei navegando por este mar do sul, onde há tantas tormentas, que poucos navíos escapàm, contudo confesso, Carissimos Irmaos, até agora ter navegado por outro mar mais perigoso, que e o deste mundo e suas vaidades, onde tantos se perdem, do qual Nosso Senhor me livrou por meio do Padre Manuel da Nobrega, recebendo-me na Santa Companhia de Jesus, trazendo-me já Nosso Senhor movido para entrar nela vendo quanto tempo e com quantos perigos tinha sido soldado no mundo, com tao pouco proveito, e que entrando nela entrava em melhor batalha, que é das almas, e com tao grande premio, que é a remuneraçao eterna.





Mandou-me o Padre que eu vos desse conta da minha vida e das merces que Nosso Senhor me tinha feito, e por eu ter ido daqui do Brasil ao Peru, por terra e tornado, vos escrevesse tambem dos gentios que por esas te rras há, esperando ser ajudados de vós para a sua salvaçao, e o aparelho que tem para receber a nossa santa fe; e para vos dar esta conta vos quero escrever desde o principio da minha vida a estas partes.

E é que eu e outros Portugueses, assim por vaidade como por cobiça de ouro e prata, no ano de 1523 partimos de Sevilha em uma armada que fazia Dom Pedro de Mendoça, na qual éramos 1800 homens; e todos carregados de nossa cobiça, chegamos, com prospero vento, ao Rio de Prata e entramos pelo rio com as naus 60 leguas.
Logo quiseram ir em terra todos para edificar uma cidade: e os primeiros seis que sairam para ver o lugar onde se podia fazer mataram-nos as onças bravas. Nem por isso se deixou de edificar ainda que cada día as onças matavam homens. Prouve a Nosso Senhor castigar a nossa cobiça e pecados, que soldados comumente fazem: permitiu vir tanta fome ao arraial que nao davam a comer a cada um, cada día, senao seis onças de pao. E porque a gente por esta causa, com a franqueza, nao podía trabalhar, era muito castigada dos oficiais da ordem da guerra, porque lhes davam com paus, e assim morriam cada dia 4 ou 5. Ainda que nao deixou Nosso Senhor a estes, que castigavam aos outros, sem castigo, porque vieram os gentios um dia de Corpus Christi e mataram 40 dos mais nobres e esforçados.

Aconteceram nesta fome, com que Nosso Senhor nos castigou port nossos pecados, coisas semelhantes ás que aconteceram aos judeus en Jerusalem, no cerco de Tito a Vespasiano. Porque esforçando-se a dois soldados, lhes comeram as barrigas das pernas, e um homen matou, em sua casa a um seu primo e comeu-lhe a assadura. Acabando de comer o acharam que estava para morrer, permitindo Deus por seu justo juizo que o matasse a comida com que a morte do primo procurou. Aconteceu tambem comerem uns o excremento que outro depois de ter comido deitava, ainda que pela corrupçao dos corpos era aquilo tao peçonhento que quem o comia logo morria. E, desta maneira, uns com fome, outros por os matarem as onças, e outros os gentios, morreram neste tempo, que se fez a cidade, 600 homens.


O Governador vendo ir a gente desta maneira, voltou para a Espanha, o qual morreu no caminho e deixou em seu lugar a Joao de Ayolas, o qual em bergantins subiu pelo rio 350 leguas deixando a cidade sepultura de mortos; e praza a Deus que nao seja o inferno sepultura das almas e nao sejam lá castigadas como foram cá seus corpos. Digo isto, Carissimos Irmaos, porque claramente se ve ter Nosso Senhor permitido tantos males por nossos pecados. Porque ali renegavam e blasfemavan de Deus, ali os falsos testemunhos, ali as injustas justiças e vinganças, ali os oficiais da ordem da guerra diziam:


- ¡Bem é que morram, porque nao haverá ouro para tantos!

Estes morreram ainda mais miseravelmente, porque os seus corpos careceram até de sepultura.

Deixando isto, andando a 350 leguas, achamos uns gentios que chaman "Timbos", os quais sao muitos. Nao comem carne humana, antes se afastam disso. Sao muito piedosos, porque indo nos muito sumidos e os dentes e beiços negros, levando figura mais de homens mortos que vivos, nos levaram nos braços e nos daram de comer e curaram-nos con tanto amor e caridade, que era para louvar a Nosso Senhor ver, em gente apartada da fe, tanta piedade natural, que com tanta mansidao e amor tratavam a gente estrangeira, que nao conheciam. Achamos ali un espanhol que sabia bem a lingua deles, a qual tem muitas palabras latinas.


Há muitas terras povoadas deste genero de gentio, os quais obedecem a seus principais e neles há grande disposiçao para se farezem cristaos. Praza a Nosso Senhor de manda-los visitar, porque a nossa, porque nao era para ganhar as suas almas senao para ver se tinham ouro, nao lhes fez nenhum proveito na fe.


Há, adiante destes gentios, outros que chamam "Corumna", outros "Aquilocos" e "Chenatimbos" e "Queuvas" selvagens e "Guirandas" e "Chandues" e "Garinas". E estes Garinas tem guerra com todos os vizinhos e comem-nos; e se cativan meninos, fazem-nos á sua maneira. Estes nos mataram muita gente.


Deixamos alguma gente entre os Timbos e fomos cerca de 60 homens em bergantins, que fizemos, com a nossa cobiça ás costas, pelo rio acima a servicio da avareza, a buscar o governador Joao de Ayolas, o qual tinha subido, com tres bergantins e 160 homens, pelo rio 380 leguas. E, deixando os bergantins com 30 homens, foi-se pela terra dentro com a outra gente em busca dos gentios chamados "Carcara", que tem ouro e prata. E, antes que chegassem lá, houve muita prata, a qual nao se sabe quanta era. E, voltando para tornar com mais poder para sujeitar aqueles gentios, adoeceu a gente que trazis a volta e, nao achando os bergantins no porto, foi ali toda a gente sem fiçar nenhum, mortos por uns gentios chamados "Pagaes"


Muito de considerar é, carissimos irmaos, os trabalhos que os homens levam pelas coisas 

deste mundo e quao poucas vezes sao galardoados mesmo destas coisas baixas dele; porque comumente os premios dos trabalhos tomados pelo mundo sao outros maiores trabalhos nele, deixando o perigo que tem de cair em pena eterna, e, todavia, ha tais que os sigam e tanto sofram por ele e por Deus que dá premio eterno a até centuplum in hac vita nao há quem faça nada. E aqueles que especialmente se dedicam a seu serviço sao tao excedidos dos do mundo, que tem farta materia de confusao en ve-los correr mais depressa à morte do que eles a vida.

Indo nos em busca do Governador passamos por muitos gentios que sería longo contar. Somente direi alguns, a saber: Os "Mearetas" que nos carregavam os bergantins de peixe curado ao sol e muita mantença, porque disto se mantem. É gente que nao come carne humana: tratam muito bem os cristaos; sao também piedosos como os Timbos, que nos receberam en suas casas, e os "Mepenes" que sao muitos e da maneira destos, e os "Cuchamecas" e os "Agazes". Todos estes gentios nao comem carne humana.



Chegamos a terra dos "Carijos", que sao gentios muito poderosos e grandes lavradores e, naquele tempo, em extremo crueis, que comiam carne humana. Chegamos con muita fome e falta de mantimentos, por haver seis meses que a remos tinhamos caminhado, sem ter un so dia vento de vela, la por nosso capitao un homem chamado Joao de Salazar muito capaz na guerra, o qual como nos via ir cansados de caminhar, tomou conselho do que seria bom fazer, e concluiuse que se fizesse ali fortaleza. E, assim saltamos em terra as tres partes da gente, ficando os bergantins apercebidos para a guerra no rio. E um homem, que levavamos, que sabia a lingua, começou a dizer áqueles gentios (que cuando nos viram eram tantos sobre nos que cobriam a terra) que nos eramos filhos de Deu e que lhes traziamos nossas coisas, cunhas facas e anzois; com isto folgaram e nos deixaram em paz fazer uma fortaleza muito grande de madeiras muito grandes. E, assim, pouco a pouco fizemos uma cidade aonde trouxemos toda a gente que vinha atrás, e outra que o Imperador depois enviou, de maneira que se juntaram nela 600 homens, os quais vieram a tanta cegueira que pensaram que o preceito cresciti et multiplicamini era valioso. E assim, dando-lhes os gentios a suas filhas encheram a terra de filhos, os quais sao muitos habeis e de grande engenho. Estando nesta cidade, chamada de Nossa Senhora da Assunçao, por ser começada neste dia, nos livrou Nosso Senhor, dai a algum tempo, no mesmo dia, de umas traiçoes que os gentios nos fizeram; e provue a Nosso Senhor que foram vencidos. E dai em diante começaram a temernos muito.

Desta cidade fomos mais adiante a conquistar terras e subimos mais acima 250 leguase chegamos perto do Maranhao e das Amazonas. Chegamos aos "Parais", gente lavradora, muito amigos dos cristaos; tem un principal a quem obedecem que em sua lingua chaman "Mameri". Nao comen carne humana. Perto destes estao os "Barbacanes", os "Sabacoces", os "Saicoces", todos gente lavradora de muitos mantimentos, é docil para receber a fé de Christo. Passamos por outros gentios, de que nao fizemos caso, por nao serem lavradores, a que chaman "Pagais", os quais mataram a nosso governador Joao de Ayolas. Estes sao pescadores e caçadores. Achamos também outros gentios chamados "Gaxarapos", mui ruim gente, e outros que chaman "Gatos".

E nao achando e nesta saida prata nem ouro, tornamos a nossa cidade, cansadose e em excesso trabalhados.
Neste tempo os Carijós tomavan muito bem a doutrina de Christo, como abaixo contarei.
Fomos outra vez no ano de 1548, que entramos caminho do poente, buscando a gentilidade "Carcara", que tem ouro e prata. Fomos vinte de cavalo e 250 de pé e 3000 Carijós, homens de guerra. E assim caminhamos pela terra dentro 70 leguas e chegamos a uns gentios, chamados "Maias", que sao seis provoaçoes e uma a meia (sic) onde estava o seu principal. E gente de muitos mantimentos e grandes lavranças. Nao comen carne humana. E vende-nos nao ousaram esperar-nos, fugiram desamparando a suas casas. Mas o principal nos enviou un presente de certas peças de prata e muitas mantas de algodao, que suas mulheres fiam e tecem. Tem entre si, a que chaman "Taonas", e a estes dao a comer os seus inemigos quando os tomam.

E, deixando estes, fomos adiante sempre por povoado e achamos outra muita gente, a saber: os Laenos, Quichaqueanos, Soporoanos, Madpenos, Canes, todos gente lavradora, de muitos mantimentos. Achamos também outros chamados Cororés. Estes nos esperaram para pelejar, mas os de cavalo os desbarataram. Tinaham uma provoaçao de bj (sic) casas com praças no meio, bem-feitas e poços de beber, muito fundos, por nao haver rios por toda aquela terra. E logo achamos outros chamados "Caporés", os quais tinham uma provoaçao de 300 casas. Estes nos enviaram muitos avestruzes e outras carnes, porque isto é o que mais há naquela terra. Achamos logo adiante outros chamados "Severis"; é provoaçao mais pequena. Deram-nos também do que tinham e nos deram noticias da gente que tinha ouro e prata, que se chamava "Carcara". E assim passamos aos "Corcorones", boa gente, e depois a outros, que nao nos esperaram per terem medo. Toda esa gente e boa e nao come carne humana. Dali passamos um despovoado de 50 leguas, mas sempre por bons caminhos e chegamos a umas "salinas", coisa muito para ver, porque sao cerca de meia legua de comprido, onde ha sal branco e limpo e em muita abundancia e está longe do mar 400 leguas. E ha muitos povos ao redor destas salinas, de que me esquecem os nomes. Chegamos, depois de tao grande deserto, a uns gentios chamados "Morianos" sem ter que comer, com muita fome e trabalho; e achamos mantimentos de favas e outros legumes, patos e galinhas. Depois fomos adiante aos "Bracanos" e aos "Paicunos", e estes somente achamos comer carne humana, porque lhes encontramos as panelas ao lume com metade e pés e maos de homens. E dai fomos aos "Morganos", que nos esperaram de guerra e nos mataram un homem e feriram 20. E depois fomos a outra povoaçao destes, que também nos esperaram, mas a todos cativamos, exceto os que fugiram. Dai fomos aos "Brotoquis" e "Cevichococis", "Oricicocis","Tarapacocis", todos em uma terra muito boa, que nao comen carne humana. As mulheres fiam e tecem muito bem, nem se ocupam noutra coisa, porque os homens tem cuidado das roças que sao as suas lavranças. Há destes muitas povoaçoes em 10 e 12 leguas em roda. Aqui tivemos noticias dos "Carcarais". E fomos adiante, como homens que sabiam a terra, por un deserto de 55 leguas; e chegamos aos "Tamachoois", que tinham muitos caes de Espanha. E ali soubemos estar perto do Peru e que aqueles gentios, por nao estar sujeitos aos Cristaos,, fugiram para aquela terra. E assim, enviando lá 14 homens, que chegaram dai a 90 leguas, aonde stava un cavaleiro chamado Dom Pedro, nos volamos muito tristes, por nao achar ouro nem prata, a nossa cidade, quere do ainda o Governador seguir o caminho do norte. Isto vos digo, Carissimos Irmaos, para que vejais quanta gente se perde por falta de operarios, que sem duvida se os houvesse toda esta gente se converteria facilmente a nossa santa fé, e para que vos espanteis do que os homens do mundo sofrem por uma esperança va das coisas dele, para que assim vos animeis em trabalhar e aperfeiçoar as vossas almas a vir ajudar esta gente tao desamparada. Tornado a nossa cidade, achamos admiravel fruto feito com os gentios, porque um Padre, chamado Nuno Gabriel, deixando uma capelania que tinha na igreja se deu todo a doutrinar estes gentios; tomava os principais deles e os filhos dos principais e os tinha em uma casa grande e ali os ensinava a ler a escrever e sabiam o Pater Noster e Ave-Maria, Credo e Salve-Regina, Mandamentos e finalmente toda a doutrina. Fez-lhes cantigas contra todos os seus vicios, a saber, para nao comerem carne humana, para nao se pintarem, para nao matarem, etc. Foi coisa para louvar a Deus o fruto que com estes gentios fez este Padre e a mudança que fizeram, porque sendo dantes grandes comedores de homens agora já vj (sic) leguas em roda os nao comem. E tanto o fervor que tem, que ainda nao manha, quando se enchem os caminhos dos que vem a missa. Melhor sabem as festas que muitos cristaos. Vem a missa um principal com toda a sua aldeia e depois outro com a sua e assim por diante os outros, e, muito cedo, para tomar lugar na igreja. Fazia este Padre com eles procissoes e levava consigo os que doutrinava, cantando louvores a Nosso Senhor e especialmente nas procissoes de Corpus Cristi, cantando muitos louvores do Santissimo Sacramento; pregava-lhes cada dia, e vinham de 5 leguas as mulheres com os seus filhos as costas, por frios grandissimos, fomes e muitos trabalhos, a batizar-se e ainda agora lhes parece que fazer mal a um cristao é o maior mal que se pode fazer. Vendo o inimigo da humana generaçao este fruto, buscou modo para o impedir e o achou. Porque os cristaos de cá, que ali estao, desbaratam tudo, escandalizando muito aqueles novos cristaos, porque nao deixam aos pobres indios, mulher, nem filha, nem roça, nem rede, nem cunha, nem escravo, nem coisa boa que lhes nao tomem e roubem. Levam-nos como escravos até o Peru e aqui ja trouxeram muitos cativos. Assim que, com o desamparo, se perdem por nao haver quem os socorra. Eu falei com o P. Manuel de Nobrega que fosse ou mandasse lá um da nossa Companhia, porque ali perto há outros gentios que nao comen carne humana, gente mais piedosa e aparelhada para receber a nossa santa fé, por ter em grande estima e credito aos cristaos. Agora tenho desejos de ser de 20 anos e ter longa vida para ir com alguns Padres da nossa Companhia, por eu ter mais experiencia da terra e gastar as minhas forças e vida em ensinar esta gente. Vinde, pois, Carissimos Irmaos, pois ja há tanto que fazer e tanta gente se perde por falta de operarios! Acrescentou-se o desamparo daqueles Carijos, que foi agora un capitao com gente da cidade de Nossa Senhora da Assunçao a buscar as Amazonas, onde dizem haver ouro e prata. E aquele Padre, que tinha doutrinado aquela gente, já enfastiado de ver tantos males dos cristaos, foi com eles e nao há agora quem tenha cuidado daquela gente senao para a destruir e assolar. Neste estado deixei aquela terra rogando a Nosso Senhor me desse caminho para a minha salvaçao e assim vim aqui, que sao perto de 360 leguas, por uns gentios, chamados Topinaquinas e embarquei para Portugal para dar lá larga conta destas necessidades e se me quissiesem receber na Companhia para fazer penitencia dos meus pecados. Mas, tornando a arribar e, movendo-me mais Nosso Senhor, pedi ao Padre Manuel da Nobrega me recebesse e ele me recebeu nesta santa Companhia. E assim me trouxe Nosso Senhor, depois de tantos trabalhos, a porto tao seguro e me fez grande merce, qual eu nunca saberia agradecer. Assim pois vos contei, Carissimos Irmaos, a messe que há nesta terra, tanto em todos estes gentios e Carijos, como no Peru, onde há grande necessidade de Padres da Companhia, porque afinal, os que lá vao, levam mais o seu intento no ouro do que nas almas, e mais impedem com a sua cobiça a salvaçao deles. Já o caminho esta feito daqui ao Peru, e a gente muito aparelhada para receber a nossa santa fé. Nao fata senao que venam da Companhia, uns para as partes do Peru, outros para aqui, a colher tanta messe, até que pelo tempo. Nosso Senhor queira que se ajuntem, porque há alguns anos que foram dois frades franciscanos, entraram cerca de 50 leguas daqui desta Capitania pela terra dentro, caminho dos Carijos, e a uma aldeia deles chamaram Provincia de Jesus, onde fizeram admiravel fruto. Isto digo para que vejais a disposiçao desta gente, principalmente a dos Carijos, que estao desejando quem os favoreça, e muitos espanhois que ali estao os desejam. E assim escreveu já dali um Padre ao nosso Padre Leonardo Nunes, pedindo com muita instancia que vá lá. Nas oraçoes dos Padres e Irmaos muito no Senhor me encomendo.

  

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